Actualmente o mercado de trabalho depara-se com jovens cada vez mais qualificados, a escolaridade massificou-se e a procura de emprego é cada vez mais competitiva e exigente. Há uns anos atrás, pensava-se que os mais inteligentes ou aqueles que se apresentassem com melhores médias seriam os eleitos para ocuparem lugares de destaque e serem bem sucedidos nos diversos quadrantes da vida das empresas.
Desmistificou-se este paradigma, percebeu-se que um indivíduo demonstra aquilo que é, aquilo que sabe fazer perante um problema ou uma situação, as suas capacidades, habilidades e conhecimentos são visíveis através dos indicadores comportamentais manifestados na resolução do problema.
Sendo assim, o que distingue um sujeito de elevado desempenho de um outro suficientemente bom é o modo concreto que utiliza para mobilizar as suas capacidades para acções concretas. Desta forma, para determinar quais os candidatos adequados a uma função, é pertinente definir quais as competências que as pessoas de elevado desempenho evidenciam, permitindo escolhê-las a partir daí.
Avaliar e treinar competências ao longo da vida é um trabalho frutífero e diferenciador, permite explorar, corrigir, adaptar comportamentos às mais diversas situações com as quais os indivíduos se deparam ao longo da vida.
O saber técnico, adquirido é um portfólio que permite a um indivíduo discutir temáticas, pensar em problemas, decisões, estratégias, mas o que diferencia um individuo bom de um razoável é o comportamento que assume nos mais diversos contextos em que é exposto, ou seja a eficácia com que consegue pôr em prática os conhecimentos, capacidades ou habilidades.
A competência é sem dúvida uma característica individual que poderá conduzir a desempenhos elevados e distintivos.
Um indivíduo será mais confiante e eficaz se treinar e testar o seu portfólio cultural e social.
